Segurança
Publicada em 29/01/23 às 11:24h
Bombeiro de Criciúma aponta mudanças na atuação da corporação após tragédia da Boate Kiss
Após o episódio, o Corpo de Bombeiros de SC passou a ter poder de polícia administrativa para multas e interdições

Fonte das Noticias: sctododia.com.br

 (Foto: Google imagem)

O incêndio na Boate Kiss de Santa Maria (Rio Grande do Sul), que completa exatos dez anos nesta sexta-feira (27), trouxe mudanças na atuação do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina. As alterações foram relembradas pelo tenente-coronel Henrique Piovesan da Silveira, comandante do 4º Batalhão dos Bombeiros de Criciúma.

De acordo com o tenente-coronel, a grande mudança que a tragédia em Santa Maria trouxe para atuação da corporação em SC foi justamente fazer com que o Corpo de Bombeiros Militar passasse a ter poder de polícia administrativa.


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“Antes a gente exigia os sistemas preventivos contra incêndio, só que não tínhamos o poder de coerção para aplicação de multas, cassação de alvarás ou interdição de locais. Depois desse episódio, adquirimos isso. Agora o Corpo de Bombeiros tem esse poder”, afirmou.

O incêndio na Boate Kiss, que resultou na morte de 242 pessoas e centenas de feridos, levantou um grande debate no Brasil quanto ao funcionamento de casas noturnas. Isso porque o local em questão estava com uma série de irregularidades, as quais contribuíram para a consolidação da tragédia.

A ausência de luzes de segurança que levavam para as saídas, assim como o não funcionamento de um dos extintores, que falhou no momento do incêndio, reforçou a necessidade de fiscalização. O mesmo vale para as espumas acústicas utilizadas na boate que, quando queimadas, emitem uma toxina quase que fatal.


O tenente-coronel Henrique Piovesan ressalta que, desde o ocorrido, as condições de segurança das boates de Criciúma são fiscalizadas todos os anos. Ele afirma, no entanto, que a corporação ainda depende muito de denúncias para conseguir flagrar irregularidades.

“Bem depois desse episódio ainda existiam superlotações em algumas casas noturnas. Por meio de denúncias a gente vai até o local. Algumas vezes tivemos que interromper o som e fazer a contagem do pessoal, retirá-los e aplicar multa”, contou.

O comandante do Corpo de Bombeiros afirma também que, meses depois da tragédia, a corporação em Criciúma conseguiu conscientizar suficientemente os donos de boates e casas noturnas sobre a necessidade do cumprimento dos dispositivos de segurança. 




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